Medicamentos foram apreendidos
Uma auxiliar de cozinha de 41 anos foi detida em flagrante na segunda-feira, 3, em Birigui, sob suspeita de vender medicamentos abortivos.
De acordo com o boletim de ocorrência divulgado nessa terça-feira, 4, a mulher foi abordada pela polícia na rodoviária após uma denúncia anônima. Durante a revista, os agentes encontraram com ela uma cartela do medicamento, armazenada em uma sacola. Ao ser questionada, ela alegou inicialmente que o remédio era para controle da pressão arterial.
A suspeita foi conduzida à delegacia, onde dois celulares foram apreendidos. Após análise dos dispositivos, a polícia localizou conversas com clientes que relataram ter realizado abortos e até enviaram fotos, reforçando a suspeita de venda ilegal.
Segundo o registro policial, o medicamento em questão tem uso restrito a hospitais e sua comercialização em farmácias é proibida. Apesar disso, a mulher negou envolvimento na venda e afirmou que adquiriu o remédio para uso próprio.
O caso foi registrado como falsificação e adulteração de medicamentos, crime cuja pena pode variar entre 10 e 15 anos de prisão — uma punição mais severa que a do tráfico de drogas. Além disso, a infração é considerada inafiançável.